Brasília 22/11/2004 - No dia 25 de novembro de 1985, o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro José Néri da Silveira, entregou ao presidente da República, José Sarney, o anteprojeto de lei que regulamentava a implantação do sistemadeprocessamento de dados no alistamento eleitoral e a revisão do eleitorado brasileiro com o uso de computadores.<!#E#><!#E#>Foi o primeiro grande passo para a informatização das eleições e o combate à fraude eleitoral. O título de eleitor foi substituído por um cartãozinho semelhante ao CIC e o eleitor fantasma (que possuía mais de um título e votava várias vezes numa mesmaeleição), passou a ser um personagem em extinção. <!#E#><!#E#>A sessão administrativa secreta que aprovou o anteprojeto elaborado pelo ministro Néri da Silveira foi realizada no dia 21 de novembro. Quatro dias depois, o documento foi entregue, em mãos, ao presidente da República pelos sete ministros queintegravama cúpula do TSE: Néri da Silveira, Oscar Dias Corrêa, Carlos Velloso, Aldir Passarinho, William Patterson, José Guilherme Villela e Sérgio Dutra, e pelo Procurador-Geral Eleitoral, José Paulo Sepúlveda Pertence.<!#E#><!#E#>22 de novembro de 2004. Dezenove anos depois o Brasil já realizou três eleições totalmente informatizadas e exterminou o eleitorado fantasma. O processo eliminou as possibilidades de fraude, facilitou o exercício do voto e tornou o processo de apuraçãomais rápido e confiável. <!#E#>